terça-feira, 7 de maio de 2013
sábado, 4 de maio de 2013
quinta-feira, 2 de maio de 2013
NOVAS DATAS PARA OS MINI CURSOS
DESCONTOS PARA CLIENTES DO PARTO ECOLÓGICO!
TOQUE DE BORBOLETA- (Francesca Felici - educadora perinatal)
“A cura da nossa energia vital responde, ilumina-se e movimenta-se sob o campo energético que emana da palma da mão de outra pessoa que nos toca” (Eva Reich)
EVA REICH E A BIOENERGÉTICA SUAVE
A partir dos anos ’50 a Dra. Eva Reich, médica e psicoterapeuta, dedicou-se durante muito tempo e em muitos países à pesquisa das condições impostas às gestantes e aos bebês antes, durante e depois do parto. Isto fez dela uma defensora do parto natural e do aleitamento materno. Ela afirmava com convicção que em hipótese alguma a mãe deve ser separada do filho porque eles estão ligados por uma lei bioenergética.
Eva Reich deu o nome de Bioenergética Suave ao seu trabalho porque é um trabalho que é realizado com a energia. E suave porque é com um toque suave que derrete a couraça muscular construída pelos traumas. Mas ela serve, primeiramente, para evitar o processo de encouraçamento em bebês muito pequenos e para criar uma ligação energética corporal entre pais e filhos. Portanto, os objetivos da Bioenergética Suave são a prevenção e “a humanização da humanidade a partir da concepção”.
MASSAGEM TOQUE DE BORBOLETA
Esta massagem infantil, que pode ser aplicada a partir do primeiro dia de vida, e também em bebês pré-termo, é a principal técnica da Bioenergética Suave e foi desenvolvida pela Dra. Eva Reich nos Estados Unidos caracterizando-se pelo seu toque carinhoso e delicado. Recebeu esta denominação porque seu toque é leve como o movimento das asas de uma borboleta.
A massagem foi criada para bebês, mas pode ser usada também com eficácia em criança maiores e em adultos, inclusive gestantes. É importante para evitar distúrbios, evitar que o encouraçamento se solidifique e para garantir uma ligação (ou bonding) boa e suficiente entre o adulto e seu terapeuta.
A massagem toque de borboleta pode restaurar o mais rápido possível o fluxo de energia vital e dissolver os bloqueios formados pelos traumas re-estabelecendo o mecanismo de auto-regulação do bebê. Esses traumas podem ocorrer desde a concepção no útero até o nascimento, quando uma criança não é desejada, por experiências emocionais dos pais durante a gravidez, abuso de drogas pelos pais, nascimento difícil, cesariana, cordão umbilical enrolado, separação da mãe após o parto, morte e outras situações de mágoa.
A própria Eva Reich, falecida em 2008, introduziu esta massagem no Brasil em 1980.
Maria Aparecida Alves Giannotti, que implantou a massagem toque de borboleta como rotina nas creches da rede pública em São Paulo, ressalta também os benefícios do olhar e do balançar.
Ela afirma que o adulto pode, através do olhar aliado às palavras, transmitir carinho e afeto à criança, beneficiando muito seu desenvolvimento. Segundo pesquisadores o olhar carinhoso e o contato afetivo precoce fazem com que o nível de inteligência da criança aumente.
Crianças embaladas acompanhariam melhor os estímulos visuais e sonoros além de possuírem melhor tonicidade dos músculos.
O toque de borboleta demonstrou-se muito importante para os bebês prematuros: em uma pesquisa realizada pela Dra. Ruth Rice, relatada pela Dra. Eva Reich durante sua visita ao Brasil em 1980, os bebês prematuros que a receberam apresentaram um desenvolvimento neurológico sensivelmente maior, maior ganho de peso além de melhor desenvolvimento mental do que outros bebês na mesma condição.
Eva Reich deu o nome de Bioenergética Suave ao seu trabalho porque é um trabalho que é realizado com a energia. E suave porque é com um toque suave que derrete a couraça muscular construída pelos traumas. Mas ela serve, primeiramente, para evitar o processo de encouraçamento em bebês muito pequenos e para criar uma ligação energética corporal entre pais e filhos. Portanto, os objetivos da Bioenergética Suave são a prevenção e “a humanização da humanidade a partir da concepção”.
sexta-feira, 26 de abril de 2013
FISIOLOGIA DO PARTO: A Gênese do Homem Ecológico
Texto
elaborado e traduzido por Heloisa Lessa e editado por Sabrina Seibert a partir
do artigo: Parto em casa planejado nos países industrializados –Michel Odent. Who
–Regional Office, 1991
Fisiologia do parto:
Não
devemos confundir o termo fisiológico com normal. Uma atitude ou um
comportamento podem ser considerados normais em um dado país, mas não em outro. O fisiológico é um
ponto de referência do qual tentamos não nos afastar muito. Os fisiologistas
exploram as funções normais do corpo, o que é universal, o que atravessa as
culturas. Após milênios de interferências culturais rotineiras no processo de
parto, é mais necessário do que nunca voltar as suas raízes, e buscar aquilo
que é fisiológico no nascimento humano.
Para
parir, uma mulher precisa liberar um coquetel de hormônios (ocitocina,
endorfinas, prolactinas, catecolaminas, etc). Todos estes hormônios tem suas
funções controladas pelo cérebro. Podemos dizer que, quando uma mulher está em
trabalho de parto, a parte mais ativa de seu corpo é seu cérebro primitivo –
aquelas estruturas muito antigas (o hipotálamo, a glândula pituitária etc.),
que compartilhamos com todos os outros mamíferos.
Cem
anos antes de Darwin, Jean Jaques Rousseau incluía a raça humana no reino
animal. Ele nos coloca que durante seus 25 anos de pesquisa aprendeu que os
seres humanos são mamíferos. Para dar
a luz as fêmeas mamíferas secretam hormônios, os mesmos hormônios que estão
presente nos partos das mulheres. Esses hormônios são secretados pelas
estruturas cerebrais mais primitivas, as mesmas de outros mamíferos. Essas
semelhanças podem ser um ponto inicial para a compreensão de todo o processo de
parto na nossa espécie. Quando consideramos o parto como um processo
involuntário, que envolve velhas e primitivas estruturas cerebrais inerentes
aos mamíferos deixamos de lado a afirmação de que as mulheres devem apreender a
parir. Dentro desta visão ninguém ajuda ninguém a parir! O que se pode fazer é
manter a privacidade, apoiar, impedir a invasão neste momento impar para
permitir a mulher o encontro com suas raízes mais profundas. O Dr. Odent está
convencido que os achados de Newton são aplicados à espécie humana. Nós não
devemos ter vergonha de reconhecermos que outros mamíferos podem nos ajudar a
redescobrir algumas coisas que havíamos esquecido.
O
ser humano não pode perder o contato com suas raízes impunemente. O parto e o
nascimento são momentos privilegiados para compreendermos esta regra
fundamental. As raízes mais superficiais são as culturais. O parto expontâneo
de uma mulher completamente separada de seu meio cultural é sempre difícil
senão impossível. A mulher que dá a luz, por exemplo, tem a necessidade de se
exprimir em sua própria língua e a partir de um determinado momento do trabalho
de parto ela tende a simplificar seu vocabulário e a usar apenas as palavras
apreendidas na primeira infância.
Sem
este contato necessário com as raízes culturais, não pode haver o contato
necessário com as raízes filogenéticas, ou seja as raízes mais profundas. O
contato com nossas raízes filogenéticas é sinônimo da escuta do cérebro
instintivo, do cérebro víscero-afetivo. Este contato com as raízes animais se
traduz concretamente, por parte da mãe, pela procura de posições que não são
especificamente humanas, como a posição de quatro, e por modo de
expressões pré-verbais, tais como o
grito.
Segundo
Odent (1981). Todos os mamíferos se
isolam na hora do parto. Eles precisam de privacidade. É a mesma coisa com os
humanos e devemos estar sempre atentos a esta necessidade básica no que diz
respeito ao parto.
Durante as últimas duas
décadas muitos bebês têm nascido num ambiente tecnológico. Os obstetras
acreditam que monitorando o coração fetal continuamente vão poder intervir e
salvar alguns bebês que estejam correndo risco. Eles estavam convencidos que
esta era a forma de tornar os partos mais seguros. Esta convicção, porém não
teve suporte nas evidencias científicas.
Muitas
evidências recentes sugerem que a era dos partos eletrônicos esteja chegando ao
fim. Nós estamos num momento de virada turn in poin ) na história da obstetrícia. Um
marco nesta mudança foi o artigo publicado em 12 de dezembro de 87 no jornal medico Lancet um dos mais respeitados do
mundo. O artigo comparava oito estudos que foram realizados na Austrália,
Estados Unidos e Europa envolvendo centa de 10.000 partos onde se comparavam
grupos de mulheres parindo com monitorização fetal e mulheres parindo com
parteiras que mal ouviam intermitentemente o coração dos bebês. As conclusões
finais são que estatisticamente o uso do monitor fetal só fez aumentar as taxas
de cesáreas e partos com a utilização do fórceps. Nenhuma outra diferença significativa
pode ser mostrada entre estes dois grupos quando comparamos o numero de
crianças que nasceram vivas ou com boa saúde.
O
declínio nas taxas de mortalidade no período do nascimento no ultimo século e
que continua nas ultimas três décadas pode ser explicado por outras razões e
não pela monitorização fetal continua
nos partos.
O
tempo é chegado de considerarmos os efeitos que o meio ambiente exerce no
processo do parto e no primeiro contato entre a mãe e o bebê . Temos que
começar a responder a questões simples e a nos prepararmos para uma era
pós-eletronica Para muitos que trabalham
na área da obstetrícia e no Brasil, para a ampla maioria dos profissionais,
estas conclusões são difíceis de se integrarem nas suas convicções anteriores,
mas para alguns médicos e parteiras isso apenas confirmava o óbvio.
Questões
simples são a chave para compreendermos o parto de outra óptica. Por exemplo,
que o ambiente pode inibir a parturição humana. Que tipo de ambiente pode
inibir o trabalho de parto? Que tipo de ambiente pode influir negativamente no
primeiro contato entre a mãe e o bebê e a amamentação/
Em estudos realizados
com outros mamíferos por Niles Newton na década de 60 fica claro que um
ambiente estranho ou que a mudança de ambiente durante o parto é totalmente
prejudicial. A parturiente precisa reconhecer o cheiro e o local que devem
pertencer a sua vida diária. A proposta assistencial que
vem sendo adotada em algumas unidades de assistência ao parto que é a cama PPP
vem de acordo com este preceito teórico aonde a mulher não deve mudar de lugar
durante as diferentes fases do trabalho de parto. A cama PPP é sem dúvida
nenhuma um grande avanço no atendimento a parturiente no parto
institucionalizado.
Muito
outras questões podem ser levantadas a partir de um olha critico sobre o
processo fisiológico do parto. Tais questões podem ser vistas no libro do Dr.
Michel Odent intitulado A gênese do Home Ecológico, e serão paulatinamente
discutidos em nosso blog.
terça-feira, 16 de abril de 2013
Roda BBB de Abril de 2013
No dia 12 de abril de 2013 foi realizada nossa Roda BBB no Espaço Saúde em Laranjeira, contando com a presença de várias famílias e amigos para uma conversa cujo tema foi “A formação da nova família”.
Tópicos como alegria com a chegada do nosso ser ao núcleo familiar, a cumplicidade e companheirismo de vidas distintas, a quebra de certas vaidades, a entrega, o amor, a nova vida que surge, o ciúme, as adaptações e surpresas agregadas a mudança que ocorre no novo momento, o medo do novo, a criação de novos conceitos e pensamento, a confusão englobada na transição do novo modelo e o amadurecimento individual e coletivo, foram discutidos nesse encontro tão enriquecedor e recompensador.
Através da dinâmica com palavras chaves sobre a formação da nossa família, escritas em papeis, seguida da troca dos mesmos, exploramos visões diferentes sobre o tema e conversamos sobre pontos importantes na vida de cada um presente no encontro.
Conhecemos também várias histórias e depoimentos lindos e emocionantes que fortaleceram mais o vínculo criado, acalentando os corações neste momento especial e único em que todos se encontravam.
Encerramos o encontro com a linda canção “Anunciação” de Alceu Valença onde todos se uniram num só coro de vozes e corações, ansiando o próximo BBB em maio, com muita alegria e energias positivas.
terça-feira, 9 de abril de 2013
Assinar:
Postagens (Atom)