sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Aromaterapia na Sala de Parto: Boas práticas e utilizações mais recentes

Imagem pertencente à mdemulher.abril.com.br


Óleo essencial de lavanda na massagem lombar e abdominal

A utilização do óleo essencial de lavanda, agregado ao óleo vegetal de semente de uva ou girassol para realizar massagem relaxante durante o trabalho de parto, é uma prática amplamente executada durante as contrações uterinas, período em que a parturiente sente maior desconforto. As mulheres verbalizam tranquilidade e algumas relatam diminuição do estado de consciência, favorecendo a progressão do parto e o desapego à sensação dolorosa.

Óleo vegetal de castanha do pará na proteção perineal

Em parturientes onde a lubrificação vaginal encontra-se diminuída, seja pelo estado fisiológico ou emocional vivenciado no período gestacional, o óleo vegetal de castanha do pará lubrifica o períneo, prevenindo as lacerações de trajeto durante o parto. Observamos também que em períodos expulsivos prolongados, o uso do óleo vegetal de castanha do pará auxilia o desprendimento do pólo cefálico. A massagem no assoalho pélvico também favorece a “força de puxo” durante o período expulsivo.

Gel de aloe vera ou gel puro e os óleos essencias de lavanda, sálvia e gerânio, um poderoso acelerador

A combinação do gel aos óleos de lavanda, sálvia e gerânio aliados a uma massagem na região do abdomen estimulam as contrações uterinas, coordenando-as. As contrações uterinas regulares favorecem a progressão do trabalho de parto, proporcionando à enfermeira obstetra uma estimativa do tempo deste trabalho de parto, fortacelendo as próximas condutas e decisões.

O óleo vegetal no exame de toque vaginal, diminuição da sensação dolorosa

Os exames de toque vaginal durante o trabalho ajudam a enfermeira obstetra na avaliação da parturiente, detectando possíveis dificuldades para o bom andamento do trabalho de parto. O toque vaginal é necessário no ambiente hospital, porém, como é realizado a cada duas horas, causa desconforto. Seu principal motivo é a falta de lubrificação do canal vaginal. Observamos que com uma pequena quantidade de óleo vegetal entre os dedos do examinador, o toque torna-se mais rápido e menos doloroso. Esta prática está agregada ao aumento do vínculo entre enfermeira e parturiente. A mulher sente-se amplamente cuidada.



Enfª Alexandra Celento

Um comentário:

  1. adorei! aproveito a ocasião para divulgar uma aula gratuita de sálvia sclaréia especialmente para Doulas!
    pode entrar e assistir:
    http://www.equilibrioorganico.com.br/salvia/
    abraço grande querida, Maria Ábramo

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